Em homenagem ao título do blog, um pouco da história da Revolta da Chibata:
Nosso herói João Cândido lá no fim do século XVIII, já nos seus 13 anos, João iniciava na Marinha, como aprendiz-marinheiro no navio de guerra "Ondina", quando ocorreu a Revolta da Armada, revolta esta que trouxe grande contribuição para o expor a liderança de nosso herói em uma batalha política que tinha como principal objetivo atingir o presidente Floriano Peixoto.
Já em 1910 era bem diferente: tinha um caráter, no mínimo, humanitário - seu símbolo eram as costas dilaceradas do marujo Marcelino Rodrigues, que acabara de receber 250 chibatadas.O castigo precipitou a revolta, inicialmente prevista para alguns dias mais tarde. O governo do Marechal Hermes da Fonseca, que ocupava havia apenas sete dias a Presidência da República, não tinha força nem prestígio para enfrentar os revoltosos, que contavam, ainda por cima, com a simpatia da população. Os militares, por outro lado, exigiam pulso forte, desfraldando como bandeira os oficiais que morreram no confonto. A rebelião teria, nas palavras do escritor Oswald de Andrade, "o mais infame dos desfechos". Conco dias depois do início do movimento, João Cândido, confiando na palavra do presidente e na anistia votada às pressas pelo Congresso, deu ordem para que fossem recolhidas as bandeiras vermelhas que tremulavam nos mastros. E foi traído: o governo não cumpriu a sua parte no trato. Os marujos envolvidos na Revolta da Chibata foram perseguidos, expulsos da Marinha, e centenas deles acabaram presos - inclusive o líder João Cândido, detido no quartel-general do Exército. Libertado, trabalhou fora dos meios militares até morrer esquecido, no Rio, em 1969. Como justiça poética, uma música de João Bosco e Aldir Blanc, "o mestre-sala dos mares", celebrou o "navegante negro" que contribuiu decisivamente para acabar com os resquícios escravocratas na Marinha brasileira.
Fonte: http://brigadeiroschorcht.com.br/
Nosso herói João Cândido lá no fim do século XVIII, já nos seus 13 anos, João iniciava na Marinha, como aprendiz-marinheiro no navio de guerra "Ondina", quando ocorreu a Revolta da Armada, revolta esta que trouxe grande contribuição para o expor a liderança de nosso herói em uma batalha política que tinha como principal objetivo atingir o presidente Floriano Peixoto.
Já em 1910 era bem diferente: tinha um caráter, no mínimo, humanitário - seu símbolo eram as costas dilaceradas do marujo Marcelino Rodrigues, que acabara de receber 250 chibatadas.O castigo precipitou a revolta, inicialmente prevista para alguns dias mais tarde. O governo do Marechal Hermes da Fonseca, que ocupava havia apenas sete dias a Presidência da República, não tinha força nem prestígio para enfrentar os revoltosos, que contavam, ainda por cima, com a simpatia da população. Os militares, por outro lado, exigiam pulso forte, desfraldando como bandeira os oficiais que morreram no confonto. A rebelião teria, nas palavras do escritor Oswald de Andrade, "o mais infame dos desfechos". Conco dias depois do início do movimento, João Cândido, confiando na palavra do presidente e na anistia votada às pressas pelo Congresso, deu ordem para que fossem recolhidas as bandeiras vermelhas que tremulavam nos mastros. E foi traído: o governo não cumpriu a sua parte no trato. Os marujos envolvidos na Revolta da Chibata foram perseguidos, expulsos da Marinha, e centenas deles acabaram presos - inclusive o líder João Cândido, detido no quartel-general do Exército. Libertado, trabalhou fora dos meios militares até morrer esquecido, no Rio, em 1969. Como justiça poética, uma música de João Bosco e Aldir Blanc, "o mestre-sala dos mares", celebrou o "navegante negro" que contribuiu decisivamente para acabar com os resquícios escravocratas na Marinha brasileira.
Fonte: http://brigadeiroschorcht.com.br/